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quarta-feira, 28 de novembro de 2007



Perdoar ou não perdoar?

Tudo vai bem até que você descobre que seu parceiro foi infiel. O chão parece sumir sob seus pés e sua primeira reação é querer esganar o parceiro. Mas você não sabe o que fazer: por um lado, sente raiva, angústia e depressão; por outro, quer preservar a relação e os bons momentos passados juntos. Complicado?

A maioria pode não querer correr o risco de recomeçar e expor-se a mais sofrimento e decepção.Virar as costas para uma relação destruída pode ser a solução mais simples ou mais razoável, a que o liberta da esperança. Mas pode também ser uma forma de não crescer, de evitar o confronto com algumas verdades amargas da vida, com o amor e com você mesmo, e de evitar assumir o terrível peso da responsabilidade de fazer a sua relação funcionar.

Vocês estão profundamente magoados devido a uma traição, mas estão confusos ou são corajosos o bastante para admitir que ainda desejam permanecer juntos, enfrentar o que em cada um de vocês levou à infidelidade, e trabalhar no sentido de restabelecer a confiança e intimidade.

Se você decidir reatar com o seu parceiro, você pode, com o tempo, vir a considerar a traição não apenas como um trauma lamentável, mas como um alarme, um grito de alerta. Você pode acabar descobrindo que precisava de uma explosão nuclear como essa para pôr abaixo a sua construção anterior e permitir que uma versão mais saudável, mais consciente e madura tomasse o seu lugar.

Dado o desgaste pelo qual vocês dois já passaram, talvez não tenham mais oportunidades de testar a força do seu relacionamento. Eu os instigo a iniciar o processo, desafiar a dor e ver o que serão capazes de produzir juntos. Depois de contar até três, convido vocês dois a caminhar até o centro do ringue, remover as luvas de boxe e apertar as mãos.


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