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quarta-feira, 28 de novembro de 2007



Perdoar ou não perdoar?

Tudo vai bem até que você descobre que seu parceiro foi infiel. O chão parece sumir sob seus pés e sua primeira reação é querer esganar o parceiro. Mas você não sabe o que fazer: por um lado, sente raiva, angústia e depressão; por outro, quer preservar a relação e os bons momentos passados juntos. Complicado?

A maioria pode não querer correr o risco de recomeçar e expor-se a mais sofrimento e decepção.Virar as costas para uma relação destruída pode ser a solução mais simples ou mais razoável, a que o liberta da esperança. Mas pode também ser uma forma de não crescer, de evitar o confronto com algumas verdades amargas da vida, com o amor e com você mesmo, e de evitar assumir o terrível peso da responsabilidade de fazer a sua relação funcionar.

Vocês estão profundamente magoados devido a uma traição, mas estão confusos ou são corajosos o bastante para admitir que ainda desejam permanecer juntos, enfrentar o que em cada um de vocês levou à infidelidade, e trabalhar no sentido de restabelecer a confiança e intimidade.

Se você decidir reatar com o seu parceiro, você pode, com o tempo, vir a considerar a traição não apenas como um trauma lamentável, mas como um alarme, um grito de alerta. Você pode acabar descobrindo que precisava de uma explosão nuclear como essa para pôr abaixo a sua construção anterior e permitir que uma versão mais saudável, mais consciente e madura tomasse o seu lugar.

Dado o desgaste pelo qual vocês dois já passaram, talvez não tenham mais oportunidades de testar a força do seu relacionamento. Eu os instigo a iniciar o processo, desafiar a dor e ver o que serão capazes de produzir juntos. Depois de contar até três, convido vocês dois a caminhar até o centro do ringue, remover as luvas de boxe e apertar as mãos.


quarta-feira, 7 de novembro de 2007


Texto de Paulo Coelho sobre a morte de João Hélio
Por quem os sinos dobram


"Então estamos nos aproximando cada vez mais do Mal Absoluto. Quando rapazes, em pleno controle de suas faculdades mentais, são capazes de arrastar um menino pelas ruas de uma cidade, isso não é apenas um ato isolado: todos nós, em maior ou menor escala, somos culpados.

Somos culpados pelo silêncio que permitiu que a situação em nossa cidade chegasse a este ponto.

Somos culpados porque vivemos em uma época de “tolerância”, e perdemos a capacidade de dizer NÃO.

Somos culpados porque nos horrorizamos hoje, mas nos esquecemos amanhã, quando há outras coisas mais importantes para fazer e para pensar.

Somos os olhos que viram o carro passar, o medo que nos impediu de telefonar para a polícia. Somos a polícia, que recebeu alguns telefonemas através do número 190, e demorou para reagir, porque o Mal Absoluto parece já não pedir urgência para nada. Somos o asfalto por onde se espalharam os pedaços de corpo e os restos de sonhos do menino preso ao cinto de segurança.

A cada dia uma nova barbárie, em maior ou menor escala. A cada dia algum protesto, mas o resto é silêncio. Estamos acostumados, não é verdade?

Muitos séculos atrás, John Donne escreveu: “nenhum homem é uma ilha, que se basta a si mesma. Somos parte de um continente; se um simples pedaço de terra é levado pelo mar, a Europa inteira fica menor. A morte de cada ser humano me diminui, porque sou parte da humanidade. Portanto, não me perguntem por quem os sinos dobram: eles dobram por ti.”

Na verdade, podemos pensar que os sinos estão tocando porque o menino morreu, mas eles dobram mesmo é por nós. Tentam nos acordar deste cansaço e torpor, desta capacidade de aceitar conviver com o Mal Absoluto, sem reclamar muito – desde que ele não nos toque...

Mas não somos uma ilha, e a cada momento perdemos um pouco mais de nossa capacidade de reagir. Ficamos chocados, assistimos às entrevistas, olhamos para nossos filhos, pedimos a Deus que nada aconteça conosco. Saímos para o trabalho ou para a escola olhando para os lados, com medo de crianças, jovens, adultos. Entra ano, sai ano, mudam-se governos, e tudo apenas piora. O que dizer? Que palavra de esperança posso colocar aqui nesta coluna?
Nenhuma.
Talvez apenas pedir que os sinos continuem tocando por nós. Dia e noite, noite e dia, até que já não consigamos mais fingir que não estamos escutando, que não é conosco, que estas coisas se passam apenas com os outros. Que estes sinos continuem dobrando, sem nos deixar dormir, nos obrigando a ir até a rua, parar o trânsito, fechar as lojas, desligar as televisões, e dizer: “basta. Não agüento mais estes sinos. Preciso fazer alguma coisa, porque quero de volta a minha paz”. Neste momento, entenderemos que embora culpemos a polícia, os assaltantes, o silêncio, os políticos, o hábito, apenas nós podemos parar estes sinos.
Nosso poder é muito maior do que pensamos – trata-se de entender que não somos uma ilha, e precisamos usá-lo. Enquanto isso não acontecer, o Mal Absoluto continuará ampliando seu reinado, e um belo dia corremos o risco de acreditar que ele é a nossa única alternativa, não existe outra maneira de viver, melhor ficar escutando os sinos e não correr riscos.
Não podemos deixar que chegue este dia. Não tenho fórmulas para resolver a situação, mas sou consciente de que não sou uma ilha, e que a morte de cada ser humano me diminui. Preciso parar minha cidade. Não apenas por uma hora, um dia, mas pelo tempo que for necessário. E recomeçar tudo de novo. E, se não der certo, tentar não apenas mais uma vez, mas setenta vezes. Chega de culpar a polícia, os assaltantes, as diferenças sociais, as condições econômicas, as milícias, os traficantes, os políticos...

"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo."






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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Crescemos e Aprendemos! Por hj eu sei o Que é ter Alguém comigo de Verdade!






Fizeram a gente acreditar que amor mesmo,

amor pra valer, só acontece uma vez,

geralmente antes dos 30 anos.

Não contaram pra nós

que amor não é acionado

nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar

que cada um de nós

é a metade de uma laranja,

e que a vida só ganha sentido

quando encontramos a outra metade.

Não contaram que já nascemos inteiros,

que ninguém em nossa vida

merece carregar nas costas

a responsabilidade de completar o que nos falta:

a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia,

é só mais agradável.

Fizeram à gente acreditar

numa fórmula chamada "dois em um",

duas pessoas pensando igual, agindo igual,

que isso era que funcionava.

Não nos contaram

que isso tem nome: anulação.

Que só sendo indivíduos

com personalidade própria

é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar

que casamento é obrigatório

e que desejos fora de hora

devem ser reprimidos.

Fizeram a gente acreditar

que os bonitos e magros são mais amados,

que os que transam pouco são caretas,

que os que transam muito não são confiáveis,

e que sempre haverá um chinelo velho

para um pé torto. Só não disseram

que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar

que só há uma fórmula de ser feliz,

a mesma para todos,

e os que escapam dela

estão condenados à marginalidade.

Não nos contaram

que estas fórmulas dão erradas,

frustram as pessoas, são alienantes,

e que podemos tentar alternativas.

Ah, também não contaram

que ninguém vai contar

isso tudo para gente.

Cada um vai ter que descobrir sozinho.

Sou como a Lua


Sou como a lua,

tenho fases

em que falo prá dentro,

outras em que

me expando, eufórico,

e algumas em que desapareço,

para depois renascer,

cheio de viço e esperança...

Sou uma velha lua criança.


Ka Me ilumine durante meu Dia!

que Sempre serei o Teu raio de luar a Noite!

do dia pra noite ...

da noite pro dia!

amo Você!!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

quero poder me profissionalizar em Desenho...
sim é verdade! ainda não tenho curso....
estou aprendendo:
LIS DE VERTIGO




EVANGELION



BATMAN VS. ESPANTALHO