| O amor que vive de si mesmo e da pessoa que amo , não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera, mas do destino vão nega a sentença.
O amor tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona aquilo que foi grande e deslumbrante, a grande amor, porém, nunca fenece e a cada dia surge mais amante. Mais ardente, mas rico de esperança. Mais triste? Claro Não! Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro para brilhar sempre,
tanto mais velho quanto mais amor. mais estamos aprendendo a ser felizes!
Carlos Drummont de Andrade
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